Quando você possui um automóvel, precisa estar atento a uma série de fatores. A procedência do combustível que abastecerá o carro, o grau de desvalorização para uma futura revenda, o valor do IPVA e o estado dos pneus são algumas das preocupações de quem é proprietário de um veículo. Além disso, a manutenção do carro também costuma ser um assunto delicado, especialmente se há a necessidade da substituição de componentes. É aí que surge mais um dilema: vale colocar peças usadas? É sobre isso que falaremos neste texto.
Algo que não muda, independentemente do fato de você colocar peças usadas ou novas no seu veículo, é a necessidade de contratar um seguro auto. Por mais que o veículo esteja em excelentes condições e você adote a direção defensiva no volante, imprevistos indesejáveis podem acontecer e causar dores de cabeça desnecessárias.
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Já imaginou estar dirigindo de madrugada e parar por conta da quebra de alguma peça? Ou esquecer a lanterna do carro ligada e a bateria descarregar? São problemas que podem acontecer com qualquer um, por mais zeloso que seja. Se você tiver um seguro auto e as coberturas principais pode contar com auxílio financeiro, no caso da necessidade de realizar um conserto no veículo em uma perda total, por exemplo, e também com a assistência 24 horas, para que você não fique na mão, entre outras vantagens.
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Peças usadas
Quando se trata de peças usadas, não existe uma regra que determine ser bom ou ruim utilizá-las como substitutas de componentes originais dos veículos. Depende de diversos fatores, como a procedência dessas peças, se elas têm papel diretamente relacionado à segurança dos ocupantes do carro, seu custo-benefício, o tempo de garantia, entre outros fatores relevantes.
Como saber se elas são confiáveis?
Geralmente, quando se fala em optar por peças usadas, o primeiro fator que vem à cabeça é a economia de gastos que elas representam no momento da compra. Afinal, pode-se encontrá-las por um valor que seja de 35% a 50% menor do que o preço de componentes novos. Mas, a pergunta que fica é: como saber se elas são confiáveis a ponto dessa economia valer a pena?
Só alguns tipos de peças podem ser utilizadas
Em primeiro lugar, não são quaisquer peças usadas que podem ser utilizadas e comercializadas no mercado de peças. Em maio de 2016, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentou, por meio da Resolução 611, o desmanche de carros. Dessa forma, os componentes destes veículos podem ser vendidos dentro da lei, desde que possuam o selo gravado que permita a rastreabilidade de todas as etapas do processo de desmontagem.
Então, na hora de comprar, verifique se a peça conta com uma etiqueta e código de barras, o brasão do estado em que ela se originou, além do QR Code, meio pelo qual você consegue checar qual é a procedência, utilizando um aplicativo.
Quando elas podem ser utilizadas?
Apesar da utilização de peças usadas ser regulamentada pelo Contran, nem todas as partes do veículo podem ser substituídas por elas. Componentes que são considerados essenciais para a segurança do veículo, como amortecedores, freios, volantes com airbags e suspensão, entre outros, são expressamente proibidos, pelo órgão regulador, de darem lugar a itens reaproveitados. É com essa base que existe o seguro auto popular.
Não sendo itens de segurança, existem algumas situações em que colocar peças usadas pode ser vantajoso, como no caso da porta do seu carro ter sido danificada por uma batida, por exemplo. Outros acessórios como lanternas e faróis, ou até mesmo objetos que fazem parte do acabamento interno, podem ser substituídos por outros que não sejam novos, desde que devidamente identificados com o selo solicitado pelo Contran.
Desvantagens
Mesmo que as peças usadas possuam o selo determinado pelo Contran e sejam uma opção viável para casos como os que mencionamos acima, elas também possuem desvantagens.
A primeira delas é relacionada à durabilidade. Mesmo que tenham a procedência verificada, não é possível mensurar a vida útil de uma peça reutilizada. Diferente de uma original, que passa por uma série de testes que a submete a condições extremas que o motorista pode encontrar. Ou seja, passam por um controle de qualidade que segue padrões internacionais. Além disso, uma peça de fábrica sai com garantia de até três anos. Já para uma usada, são 90 dias, no máximo.
Outro cuidado que você deve tomar antes de pensar em optar por peças usadas, é se o seu veículo ainda estiver na garantia. Caso dentro desse período o seu carro apresente um defeito que esteja relacionado ao componente reutilizado que foi colocado, sua garantia deixa de valer e, neste caso, você será prejudicado.
Peças usadas sem selo: nem pensar
Existe uma regulamentação que permite a comercialização de peças usadas, desde que possuam o selo que ratifica sua procedência. Portanto, fique muito atento a isso e jamais utilize um componente que não seja aprovado pelo Contran, pois além de trazer risco a sua segurança e a de quem anda com você no carro, pode lhe trazer problemas com a justiça.
Alguns locais que fazem desmanche de veículos de forma ilegal, recebem peças de carros roubados. Mesmo que você não saiba que o componente é oriundo de um crime, corre o risco de sofrer uma sanção por conta disso. A lei do Brasil determina uma punição para a receptação de produtos roubados, que prevê a aplicação de multa e de 1 a 4 anos de prisão. Ou seja, passe longe de itens sem aprovação e dos quais não é possível descobrir a procedência.
Ficou com alguma dúvida sobre como e quando as peças usadas são uma opção viável para substituir componentes do carro? É só mandar pra gente nos comentários!