Entender sobre algumas partes técnicas da mecânica do automóvel é fundamental para os motoristas, mas, mesmo assim, muitos não sabem nada sobre peças, sistemas, regulagens etc. Talvez um grande erro, pois, em casos de defeito em determinadas regiões, não vão saber qual o verdadeiro prejuízo que aquilo está causando. Pensando nisso, montamos esse texto para falar sobre uma peça importante nos carros e que envolve a segurança de todos os ocupantes: o freio a tambor.
Inventado em 1902, o freio a tambor foi muito utilizado nos automóveis da época até, aproximadamente, 1950, quando os ingleses começaram a usar o freio a disco. Com o avanço na tecnologia automotiva, os motores e a potência dos carros foram crescendo e as montadoras notaram a necessidade de freios que acompanhassem essa evolução.
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Dessa forma, começaram a ser fabricados modelos de automóveis que combinavam nas rodas dianteiras o freio a disco e nas rodas traseiras, o freio a tambor. Esse método para frenagem é utilizado ainda nos dias atuais, mesmo nos carros mais modernos e recém lançados.
A grande diferença entre eles é a eficiência e montagem de cada um. O freio a tambor é feito com muito mais peças em sua composição, e sua utilização deve ser moderada, pois, na medida que ele esquenta, o seu funcionamento pode ser comprometido.
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Agora, o freio a tambor também precisa ser analisado com cuidado. Confira o que é e como funciona essa peça no automóvel.
Montagem do freio a tambor
Entre os itens que fazem parte desse freio, estão o tambor, sapatas, pistões e molas de retorno. Todas essas peças trabalham juntas e de maneira uniforme. Caso haja problema em qualquer uma, o funcionamento do freio é comprometido e necessitará de manutenção com um especialista da área.
Como funciona um freio a tambor
O funcionamento do freio parte desde o acionamento do pedal. Quando acionado pelo motorista, uma pressão é transmitida pelo fluido de freio até o cilindro que contém os pistões, então, eles empurram as sapatas, em direção oposta, contra a superfície interna do tambor, que gira em conjunto com a roda do carro.
Ao ocorrer o atrito com a lona, que são presas às sapatas, há uma redução na velocidade de rotação do tambor, assim, frenando o veículo e transformando a energia cinética em calor.
O regulador de freio
É necessário que as sapatas do freio funcionem de forma precisa e, para isso ocorrer, devem sempre estar perto do tambor, no entanto, sem encostar. Caso elas estejam muito afastadas, o pistão irá precisar de mais fluído e o condutor terá que apertar o pedal de freio mais do que o normal, para que assim haja o impacto necessário na velocidade do automóvel.
Manutenção do freio a tambor
Sempre é recomendado fazer uma manutenção preditiva a cada 10 mil quilômetros rodados com o automóvel, não para verificar só o freio, mas sim, todas as peças do veículo. Essa análise indicará se não há defeitos que comprometam a segurança do motorista e do carro.
A manutenção mais frequente pelos freios a tambor é justamente a troca das lonas. Ela deve ocorrer no momento em que os itens chegarem a 1 mm dos rebites. Se a lona for colada e não existir rebites, elas precisaram ser trocadas quando restar 1,5 mm.