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Quer tirar suas dúvidas sobre seguro pirata? Então você está no lugar certo. Na matéria de hoje vou explicar tudo que você precisa saber para evitar problemas. De acordo com dados divulgados pela Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada e das Empresas Corretoras de Seguros […]
13 jun 2023
Atualizado em 19 set 2024
8 minutos
De Icaro Souza
Quer tirar suas dúvidas sobre seguro pirata? Então você está no lugar certo. Na matéria de hoje vou explicar tudo que você precisa saber para evitar problemas.
De acordo com dados divulgados pela Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada e das Empresas Corretoras de Seguros e Resseguros), o seguro pirata movimenta (anualmente) entre R$ 7,1 bilhões e R$ 9,4 bilhões no Brasil.
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Apesar de lucrativo, esse tipo de proteção veicular é perigoso para os proprietários de carros. Mas o que é seguro pirata? Como identificá-lo? O que fazer quando se é vítima dele? Descubra a resposta nos próximos tópicos!
O seguro pirata promete todas as proteções e direitos ao segurado em caso de sinistros – apenas uma promessa. Na verdade, esse tipo de seguro é comercializado por empresas com CNPJ, mas sem autorização da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados). Essa entidade é responsável pela fiscalização e o controle do mercado de seguros.
No geral, as empresas que oferecem o seguro pirata são associações ou cooperativas. Ao contrário das corretoras de seguro, não fazem uma apólice, mas uma proposta de associação mediante o pagamento da taxa de adesão.
Quanto ao valor das mensalidades, podem custar até 3 vezes menos do que as de uma apólice. Além disso, varia de acordo com o número de associados e sinistros ocorridos. Embora pareça vantajoso para o bolso, não é tão bom assim quando o seguro é acionado, uma vez que existem muitas restrições para obter as coberturas.
Ademais, o segurado descobre que muitos dos danos do carro não serão reparados. Dessa forma, o proprietário do veículo sai no prejuízo e com um sentimento de frustração.
Para não cair na armadilha do seguro pirata, é importante ficar atento a alguns detalhes antes de assinar um contrato. Quais são eles? Confira a seguir.
Vale ressaltar que para comercializar seguros, é necessário que a empresa seja autorizada pela SUSEP. Sendo assim, o proprietário do veículo deve fazer uma consulta no site da instituição para garantir que a empresa tem esse registro oficial.
Para fazer isso, siga os passos abaixo:
Algo que leva o custo do seguro pirata ser menor que o das seguradoras é a ausência de um fundo reserva. Para as seguradoras, esse fundo é obrigatório e garante que os segurados terão as indenizações quando precisarem.
Por outro lado, as associações ou cooperativas dependem do pagamento dos associados para cobrir os custos dos sinistros. Em caso de inadimplência, o proprietário pode ficar na mão. Sendo assim, desconfie de valores muito baixos em relação ao mercado de seguros. É possível que esteja diante de um seguro pirata.
Antes de fixar o valor da apólice, as seguradoras avaliam uma série de fatores a respeito do carro e do proprietário. Afinal, é um risco que estão assumindo. Já o seguro pirata não realiza esse tipo de avaliação, pois estipula a quantia da proteção com base no preço do carro na tabela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Por isso, se não houver uma avaliação prévia do veículo, desconfie. Ainda mais se no lugar da nomenclatura “apólice de seguros” estiver algo como “proteção veicular” ou “clube de benefícios”.
Para garantir que você irá contratar um seguro de uma empresa confiavel é importante pesquisar as avaliações nas redes sociais, Google Meu Negócio e, principalmente, Reclame Aqui.
Se a empresa tiver algum problema, provavelmente será possível encontrar nessas avaliações.
Ao se deparar com uma oferta de seguro de associações de proteção veicular ou cooperativa, ou mesmo se tiver dúvidas sobre a procedência da empresa, visite a página da SUSEP. Lá, há uma área específica para pesquisar pelo nome da entidade e verificar se ela tem aval da superintendência. Clique e consulte.
Se não encontrar a empresa no site, desista do negócio e faça uma denúncia através do Fale Conosco da SUSEP. Assim, você ajuda o mercado e ainda colabora para que futuros consumidores não sejam enganados.
Contrate com quem tem autorização. Procure sempre uma corretora ou um corretor de seguros que irá orientá-lo como contratar um seguro de verdade, que realmente proteja seu patrimônio.
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Vejas as respostas sobre as principais dúvidas sobre seguro pirata.
Para verificar se uma seguradora é confiável, o primeiro passo é consultar seu cadastro na SUSEP. Se ela estiver cadastrada e autorizada pelo órgão, é sinal de que atua conforme a legislação, mas essa não é a unica ação para descobrir se ela é confiável.
Para saber se a seguradora é confiavel, fique atento a:
Agora que você já sabe tudo sobre seguro pirata, compartilhe com quem ainda tem dúvidas sobre qual a melhor forma de deixar seu veículo seguro.
