Os planos de ampliação do número de radares em rodovias federais nos próximos cinco anos está suspenso. Após decisão do presidente Jair Bolsonaro, a instalação dos aparelhos foi paralisada desde a última segunda-feira, 1º, e será reavaliada. A medida pode fazer com que mil pontos das estradas sob administração da União fiquem sem a aferição de velocidade dos veículos.
A programação de instalar os radares era válida para as rodovias em que o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) é responsável. Ou seja, que não são administradas pela iniciativa privada. Porém, as estradas que estão sob concessão de empresas particulares também terá a implementação dos aparelhos reavaliada pelo governo.
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De acordo com o Ministério da Infraestrutura, seriam pouco mais de oito mil radares instalados nos próximos cinco anos. Este número seria entre novos pontos de medição nas rodovias, além da substituição de antigos aparelhos. Destes, 1.029 estavam previstos para serem implantados até o final do primeiro semestre de 2019. Ao todo, a operação geraria um custo aproximado de R$ 1 bilhão.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que foi diretor do Plano Nacional de Controle de Velocidade (PNCV) de 2011 a 2015, afirmou em audiência na Câmara dos Deputados que não pretende dar um fim aos radares, mas colocá-los em pontos considerados necessários.
“São vários os motivos que causam acidentes, um deles é excesso de velocidade. Mas não é o único. Eu preciso colocar radar naqueles locais em que os acidentes estão conectados com o excesso de velocidade. Vamos ter radares onde se precisa”, disse Freitas.
Fonte: G1 Auto Esporte