Quer tirar suas dúvidas e entender qual a diferença entre segurado e principal condutor? Então você está no lugar certo. Aqui preparamos um material que vai te ajudar a entender essa diferença e também: identificar as regras para o segurado e principal condutor, porque deve-se nomear todos os condutores e mais!
A compra de um carro é um momento importante e, muitas vezes, a realização de um sonho para muitas pessoas. Por isso, a contratação de um seguro é fundamental para que você não tenha grandes perdas financeiras por algum imprevisto.
O seguro é a melhor maneira de proteger o seu carro e pode ser personalizado de acordo com as suas necessidades. Porém, uma informação importante deve ser esclarecida na hora da contratação: se o contratante e o principal condutor do veículo serão a mesma pessoa.
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Além disso, é preciso informar se o segurado é o proprietário do veículo, porque o perfil do motorista influencia no valor da apólice de seguro.
No momento da contratação, podem surgir dúvidas como: quem recebe a indenização é o segurado ou o proprietário? O seguro tem cobertura se outra pessoa estava dirigindo o carro? O seguro pode ser no nome de outra pessoa?
Por isso, neste texto, vamos explicar a diferença entre segurado e principal condutor, além de apresentar as regras que se aplicam a cada um.
Qual é a diferença entre segurado e principal condutor?
Saber a diferença entre segurado e principal condutor pode te ajudar a evitar muita dor de cabeça.
Em uma apólice de seguro constam três agentes que podem exercer papéis diferentes, já que nem sempre o segurado e o condutor principal de um carro são a mesma pessoa.
Distinguir esses termos é importante para entender bem como funciona a cobertura de um seguro de automóveis.
- Proprietário: é aquela pessoa indicada nos documentos do carro como dona daquele veículo;
- Segurado: é a pessoa que contrata o seguro para o automóvel, que pode ou não ser o proprietário. A contratação pode ser feita no nome do contratante do seguro ou de terceiro;
- Condutor principal: é aquele que usa o carro com mais frequência e, por isso, fica com o veículo na maior parte do tempo. É com base no perfil do condutor que o valor do seguro é calculado.
- Condutor eventual: são pessoas que costumam pegar emprestado um veículo, como filhos ou cônjuges, em situações como dias de rodízio ou quando estão aprendendo a dirigir.
O que acontece quando são pessoas diferentes?
Pronto! Agora que você já sabe a diferença entre cada um desses agentes, vamos às regras que se aplicam a cada um deles.
É importante lembrar que as regras relacionadas às partes envolvidas na apólice de seguro podem variar de acordo com cada seguradora.
Quais são as regras para o segurado e o condutor?
Caso não tenha sido determinado um condutor principal na hora da contratação do seguro, a seguradora vai presumir que o segurado e o condutor são a mesma pessoa. E, como falamos anteriormente, o perfil do motorista influencia no valor do seguro, pois quanto mais experiente o condutor, menor é a chance de acidentes. Assim, o custo do seguro também é menor.
Nem sempre o segurado e o condutor do veículo são a mesma pessoa, o que não é um problema, mas o ideal é indicar essa diferença.
No caso de algum sinistro, se o condutor adicional estiver indicado na apólice, o seguro faz essa cobertura normalmente. Caso o motorista não esteja no contrato, a cobertura vai depender de uma análise para determinar a circunstância do acidente, se o motorista não está na classe de risco, etc.
Ou seja, nomear todos os condutores é o meio mais seguro de conseguir ser indenizado de fato.
Quais são as regras sobre o proprietário?
O proprietário é o dono do carro, cujos dados aparecem no Certificado de Registro do Veículo (CRV). É ele quem vai receber a indenização do seguro no caso da ocorrência de um sinistro.
Essa pessoa não precisa, obrigatoriamente, ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH), pois outra pessoa pode ser a condutora do veículo.
Porém, caso o proprietário não tenha habilitação e sofrer algum tipo de sinistro, as seguradoras têm o direito de não pagar a indenização, pois essa pessoa não era habilitada, portanto, não podia estar guiando um carro.
Por que nomear condutores adicionais?
Um fator importante para garantir a cobertura do seguro em caso de algum sinistro é indicar quem são os motoristas que utilizam o veículo segurado. Um carro pode ter até três condutores no seguro. Ou seja, um condutor principal e até dois condutores adicionais.
O condutor principal é aquele que mais utiliza o carro, mas não necessariamente o único a usá-lo. Essas outras pessoas, os condutores eventuais, são aquelas que dirigem o carro com certa frequência (menos tempo que o condutor principal) e que também estão sujeitas a acidentes ou imprevistos e, por isso, também podem ser apontadas na apólice de seguro.
Adicionar esses condutores no contrato também influencia no valor final da apólice. Esse valor a mais é, além de uma garantia de segurança, também a garantia para o recebimento da indenização. A seguradora pode não cobrir o sinistro e não fazer o pagamento da indenização se o condutor não for nomeado para o seguro.
Como funcionam as coberturas nesses casos?
Para fazer a nomeação de um condutor adicional na apólice, é preciso enviar os dados desse(s) motorista(s) para a seguradora (idade, identidade, tempo de habilitação e frequência de uso do carro).
A seguradora, então, fará uma análise sobre a classe de risco desses condutores. Uma pergunta frequente é sobre a idade dos motoristas, já que pessoas entre 18 e 25 anos, normalmente recém-habilitadas, são mais propensas a acidentes.
Somente após essa análise o novo condutor poderá ser adicionado ao contrato de seguro.
Lembre-se: o seguro só pode ser acionado e ter cobertura se o condutor estiver nomeado na apólice. Por isso, o recomendado é sempre ser transparente no momento da contratação para garantir que você está adquirindo um seguro adequado e que terá a assistência necessária em caso de algum imprevisto.