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O que é o Índice de Sinistralidade de automóveis?

Quer saber tudo sobre índice de sinistralidade? Então você está no lugar certo! Preparamos uma matéria para te ajudar a entender o que o famoso termo utilizado em seguros automotivos significa. Fique por dentro sobre o que fala a lei sobre o índice de sinistralidade e como calculá-lo.No mundo dos seguros, existem alguns detalhes essenciais […]

7 minutos

Leonardo Cruz

De Leonardo Cruz

O que é o Índice de Sinistralidade de automóveis?

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Quer saber tudo sobre índice de sinistralidade? Então você está no lugar certo! Preparamos uma matéria para te ajudar a entender o que o famoso termo utilizado em seguros automotivos significa. Fique por dentro sobre o que fala a lei sobre o índice de sinistralidade e como calculá-lo.No mundo dos seguros, existem alguns detalhes essenciais que os corretores devem sempre prestar atenção. Certamente, um desses tópicos vitais no meio é o famoso índice de sinistralidade. 

Nesse cenário, apesar de ser um termo tão falado, muitas pessoas acumulam dúvidas, questionamentos e ideias equivocadas sobre o assunto. Afinal, como calcular esse número? Qual sua função exata? Como realizar uma boa gestão desse processo?

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Se você compartilha alguma das dúvidas citadas acima, esse artigo foi feito especialmente para o seu caso. Nesse artigo, vamos te mostrar tudo o que precisa saber sobre índice de sinistralidade. Siga a leitura! 

O que é o índice de sinistralidade de automóveis?

Antes de qualquer coisa, é fundamental compreender o que significa exatamente o conceito de índice de sinistralidade. Em poucas palavras, esse é o principal indicador dos contratos de seguro, contando com uma equivalência que fica entre as despesas, o uso dos serviços e o valor que a empresa recebeu pelo contrato (quantia conhecida como “prêmio”). 

Resumindo, estamos falando de uma taxa que define a ligação entre as despesas e as receitas de uma empresa de seguros. Simples assim. 

Vamos exemplificar mais? Digamos que um número X de segurados passou por mais contratempos em um período dos últimos 6 meses. Nesse intervalo, a seguradora contará com mais gastos. Isso ocorre porque ela deverá bancar os valores de sinistros que constam nos contratos com os clientes. 

Para assumir esse valor, a seguradora despende os valores estimados. Assim, são avaliados indicadores que possibilitam que a empresa verifique se os contratos valem a pena para as duas partes envolvidas no negócio. 

O que a lei diz sobre a taxa de sinistralidade?

Agora, talvez você possa estar se perguntando: mas, afinal, qual a posição da lei brasileira em relação ao índice de sinistralidade

Existem diversas determinações legais relacionadas com o índice de sinistralidade, visando a evitar abusos para o segurado e garantindo que a seguradora possa realizar os devidos ajustes para manter a saúde financeira do negócio em dia. 

De acordo com o Art. 757 do Código Civil (2002), por exemplo, é proibido a transferência do risco que descaracteriza o contrato do seguro. É papel da seguradora, por meio do valor do prêmio estipulado na apólice, manter o legítimo interesse do segurado. 

Algumas instituições de defesa do consumidor definem essa análise como ilegal, enquanto outras enxergam com bons olhos, desde que alguns requisitos sejam mantidos: 

  • o aumento da taxa de sinistralidade deve ser previsto em contrato;
  • a cláusula sobre o tema precisa estar clara e redigida de forma a gerar fácil compreensão;
  • o reajuste baseado neste índice deve acompanhar os índices econômicos brasileiros, evitando aumentos abusivos;
  • Para alguns, isso está expresso no Código de Defesa do Consumidor (CDC), o qual caracteriza como ilegal a ausência de informação clara e adequada sobre o tema nos contratos firmados (Art. 6.º, III).

Como calcular esse índice?

Normalmente, o índice de sinistralidade é calculado em percentual, interligando todas as despesas feitas pela seguradora em um período de tempo pré-determinado, que pode ser mensal, anual ou semestral. 

Essa matemática é realizada ao somar todas as situações de sinistro que aconteceram no intervalo de tempo definido, dividindo a quantia resultante pelo prêmio obtido. Assim, a empresa chegará no percentual desejado.

Com base nesses dados, será mais fácil ter uma visão ampla de aumentos no pagamento de sinistro, o que auxilia na definição da taxa que será cobrada aos segurados nos próximos meses. 

 Para esse objetivo, é fundamental que a seguradora conte com um percentual considerado aceitável para não atrapalhar o desenvolvimento do negócio. Assim, no cenário de o índice ultrapassar o planejado, certamente os gastos estão acima do desejado, o que resulta em uma necessidade por reajustes. 

Sinistralidade no seguro “pay per use”

Mas, e no seguro tipo “pay per use”, como é a sinistralidade?

A modalidade de seguro auto intermitente (“Pague Pelo Uso”), caracterizado por oferecer serviços somente enquanto o motorista estiver andando com o veículo, acompanha uma queda no índice de sinistralidade nos últimos três anos.  No primeiro semestre de 2022, a média do índice de sinistralidade do setor de seguro auto tradicional ficou em 73,12%, segundo estudos feitos pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Por outro lado, o modelo de seguro auto Pay Per Use registrou índice de sinistralidade de 57%.  

Como fazer uma boa gestão de índice de sinistralidade? 

Para fugir de dores de cabeça, o passo mais importante é realizar o cálculo da taxa de sinistralidade com a maior precisão possível. Em casos de erros de um cálculo com base em percentual menor, a empresa sofrerá com o prejuízo, visto que esse valor vai superar a margem técnica de lucratividade. 

Enquanto isso, em um erro de cálculo para cima, a elevação abusiva poderá macular a imagem da empresa com os clientes. Portanto, é ideal ficar de olho nesse processo para evitar problemas.  

Abaixo, vamos deixar algumas dicas para você garantir uma boa gestão de índice de sinistralidade. Confira!

  • Realize análises periódicas: mensurar os resultados é fundamental para saber a necessidade de reajustes no valor!
  • Conheça seu cliente: quanto mais você conhece seu cliente e nutre um relacionamento agradável durante o negócio, mais simples será reduzir a taxa de sinistralidade, visto que será possível ter uma conversa aberta com ele, examinando suas dores e diminuindo chances de fraudes; 
  • Mantenha os registros sempre em dia: por último, mas não menos importante, organizar os registros, mantendo-os sempre em dia, facilitará seu processo de acompanhamento do limite. 

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