Quer saber tudo sobre a corrente de comando? Então você está no lugar certo! Nesta matéria você irá entender como funciona a corrente e para que serve, além de ficar sabendo como poderá evitar problemas eventuais. Acompanhe-nos e tire suas principais dúvidas.
Você já ouviu falar em corrente de comando? Sabia que ela é essencial para o desempenho do seu veículo? Quer garantir que ela esteja sempre em boas condições e saber como identificar possíveis falhas?
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Se você é proprietário de um carro, sabe como é importante ficar atento ao seu funcionamento e prevenir eventuais problemas. Afinal, isso faz toda a diferença para valorizar seu investimento e assegurar uma condução mais segura na estrada.
Pensando nisso, criamos este artigo para que você entenda de maneira simples tudo o que precisa saber sobre a corrente de carro. A seguir, saiba como ela se caracteriza, seu funcionamento e para que serve.
Neste artigo, você também verá as vantagens da corrente em relação à correia dentada, como saber se há algum tipo de mau funcionamento e o que fazer caso seja necessária uma manutenção. Acompanhe.
O que é a corrente de comando?
A corrente de comando atua como uma substituta mais eficiente da correia de carro dentada. Assim, ela serve para comandar a abertura e o fechamento das válvulas responsáveis pela transição do combustível e pela saída dos gases de explosão do motor.
Basicamente, esse item sincroniza os movimentos da parte inferior do motor de um veículo, onde a mistura entre o combustível e o ar entra nos cilindros por meio das válvulas de admissão e sai pelas válvulas de exaustão.
Essas válvulas precisam abrir e fechar nos momentos certos, para que não colidam com os pistões do motor que estão subindo e descendo. A corrente de comando de carro é ajustada exatamente para que essa colisão não ocorra.
Para que você entenda melhor esse sistema, abaixo explicamos mais detalhes sobre seu funcionamento. Depois, vamos ao que interessa na sua rotina como motorista, apontando as vantagens da correia de comando dentada e como mantê-la sempre em boas condições.
Como ela funciona?
O processo que transforma o combustível do automóvel em potência no motor possui uma lógica relativamente simples. Contudo, ela depende de um sincronismo perfeito para funcionar adequadamente.
Nos motores comuns, isso tem início quando os pistões aspiram gasolina ou diesel junto de ar para dentro dos cilindros, que empurram essa mistura para cima. Então, ela fica comprimida e passa por uma ignição.
A partir da combustão, há uma pequena explosão que empurra cada cilindro. Depois, essas peças sobem novamente e espremem os gases resultantes da queima, que saem em direção ao escape.
Enquanto isso, as válvulas também cumprem uma função importante. Cada motor possui ao menos duas delas por cilindro, que abrem e fecham de maneira precisa e sequencial para garantir o melhor desempenho de todo esse processo.
Na primeira etapa, as válvulas de admissão se abrem para que o ar e o combustível consigam entrar nos cilindros. Já as válvulas de escape se fecham para que a mistura não consiga escapar.
Logo em seguida, as válvulas de admissão se fecham e mantém os cilindros fechados durante a compressão e a combustão, para que as válvulas de escape depois se abram e os gases resultantes saiam. Todo esse ciclo é contínuo e se repete para que o motor funcione.
Contudo, as válvulas precisam mudar de perfil constantemente para acompanhar as rotações do motor. Mesmo quando o giro está baixo, a apenas 700 rpm, por exemplo, elas precisam se ajustar centenas de vezes por minuto.
É para isso que serve a corrente de comando ou a correia do motor dentada. O equipamento orienta a abertura e o fechamento de cada válvula, para que ocorram no momento exato e em plena sincronia junto dos pistões.
Veja também: Correia do alternador: o que é, qual sua importância e preço
Principais diferenças entre correia dentada e corrente de comando
Como citamos, a corrente de comando e a correia dentada têm as mesmas funções. Elas atuam como peças de distribuição, que garantem que a válvula não esteja dentro do cilindro quando o pistão subir para comprimir a mistura de combustível e ar.
Portanto, o pleno funcionamento de ambas é essencial. Afinal, a falta de sincronia pode fazer as válvulas empenarem e exigir que o motor vá à retífica. Mas afinal, corrente de comando ou correia dentada, qual a melhor opção? Veja as principais diferenças:
Custo-benefício
Se você considerar somente o preço, a correia dentada sai em vantagem, pois a corrente de comando é muito mais cara, podendo ter valores até 15 vezes maiores dentro da mesma marca automotiva.
Dessa maneira, caso o item precise de uma substituição, a corrente será mais onerosa. Até porque, sua troca é mais complicada em relação à correia, o que encarece o serviço. Contudo, o custo-benefício acaba sendo equilibrado ante a durabilidade dos dois equipamentos.
Durabilidade
Por mais que a corrente de comando não seja livre de defeitos e eventualmente exija uma troca, sua vida útil é muito maior. Inclusive, é comum que donos de veículos novos vendam o automóvel depois de dois anos sem ter se preocupado com essa peça nenhuma vez.
Dependendo do modelo e do fabricante, correias dentadas normalmente precisam ser trocadas entre 50.000 km e 60.000 km. Já ao considerar quanto tempo dura a corrente de comando, saiba que ela pode rodar cerca de 150 mil km sem apresentar nenhum tipo de problema.
Barulho
A questão do excesso de ruídos se popularizou nos anos 1970. Nessa época, os carros com corrente de comando eram maioria. De fato, eles eram mais barulhentos, e esse foi o principal argumento da indústria para implementar as correias dentadas nos anos 1980.
Entretanto, as correias só são preferidas no setor automobilístico até os dias de hoje porque são muito mais baratas, o que favorece as margens de produção. Atualmente, a diferença no barulho é quase imperceptível entre ambas.
Confira também: Embreagem do carro: veja os problemas mais recorrentes nesta peça
Como saber se a corrente de comando está ruim?
Agora que você já entende a importância dessa peça de distribuição, deve estar se perguntando como saber se a corrente de comando está ruim e quais são os sinais característicos que sinalizam a necessidade de uma eventual troca. Confira:
Como saber se a correia está para romper?
Ao contrário das correias dentadas, que podem se romper sem sinais prévios aparentes e causar danos internos muito severos ao motor, a corrente de comando costuma apresentar indicadores claros quando tem problemas.
Tenha em mente que esse equipamento raramente se rompe, justamente porque é feito de metal. Contudo, ele pode se esticar de maneira sutil com o passar do tempo, fazendo com que o veículo perca eficiência.
Se o problema se agravar, o motor pode até perder sincronismo. Isso é um motivo para substituir a corrente de maneira imediata. Quando ela começa a perder sua função ideal e ter chances de falhar, surgem alguns sinais característicos. Conheça-os abaixo.
Leia também: Correia dentada: o que fazer se arrebentar e como saber se está desgastada
Ela emite sinais?
Quando a corrente de comando começa a apresentar folgas, o automóvel emite diversos “avisos” antes que ela fique muito frouxa a ponto de perder sincronia. O mais comum é o surgimento de um barulho metálico anormal.
Esse ruído normalmente aumenta com a subida do giro do motor. Inclusive, muitos associam a corrente de comando batendo a um som de chocalho. Ainda pode ocorrer perda de potência e aumento no consumo de combustível, dada a perda gradual de sincronismo dos comandos.
Se você tiver um carro 0 km, pode ficar mais tranquilo quanto a essa questão. Afinal, o item sempre será inspecionado nas revisões obrigatórias. Já se o veículo estiver fora da garantia, vale a pena realizar verificações periodicamente.
É comum que os fabricantes recomendem a troca da corrente de comando a partir dos 50 mil quilômetros rodados ou a cada 3 anos. Contudo, isso pode variar bastante de acordo com cada montadora. Portanto, não deixe de verificar o período exato para seu carro.
Como fazer a manutenção?
Mesmo que o período de troca da corrente de comando costume ser elevado, conforme mencionamos logo acima, o ideal é realizar check ups no seu veículo periodicamente. O mais indicado é a cada 10.000 km.
Nessas ocasiões, sempre peça para que o profissional responsável verifique a peça. Assim, você garante que as condições do item estão em dia, seu funcionamento segue correto e que nenhum fator acelerou sua deterioração.
Também vale citar que a corrente de comando utiliza o mesmo lubrificante do motor. Por isso, é ainda mais importante manter as trocas de óleo em dia, com atenção à periodicidade e às especificações apontadas pelo fabricante do automóvel.
Dá pra fazer sozinho?
Nunca tente consertar ou substituir a corrente de comando por conta própria. Esse tipo de serviço deve ser feito por profissionais qualificados. Caso contrário, você pode gerar sérios problemas no motor do seu veículo.
Além de treinamento, também é preciso ter as ferramentas adequadas para o serviço. Afinal, não se esqueça que essa peça é diretamente responsável pelo sincronismo que garante o funcionamento do motor. Ou seja, seu ajuste deve ser perfeito.
Diversas sincronizações são necessárias para adequar ou aplicar uma nova corrente de comando, desde o alinhamento dos comandos de válvulas ao volante do motor até o virabrequim, que é onde o item se movimenta.
Esse tipo de serviço pode ser encontrado em concessionárias autorizadas para o seu veículo ou em oficinas especializadas, que têm profissionais qualificados e ferramentas especiais para realizá-lo com a excelência necessária.
Caso você precise trocar a peça, priorize marcas conhecidas e de qualidade. Assim, você garante mais resistência à deformação. Consequentemente, o desempenho do motor também é preservado.
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