Após seguidos adiamentos da decisão, o Brasil começou a colocar em prática o projeto de unificação das placas dos veículos, de acordo com o modelo Mercosul, por meio do Rio de Janeiro. O estado fluminense é o primeiro a adotar o novo emplacamento, previsto desde o ano de 2016, quando a decisão sobre o assunto foi publicada no Diário Oficial da União.
De acordo com o Detran-RJ, as novas placas serão implementadas obrigatoriamente em veículos zero quilômetro, transferências de propriedade, de jurisdição e de município, alteração de categoria e na troca de placas danificadas. Já os proprietários de automóveis usados não precisarão fazer parte da mudança.
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“Não haverá a obrigatoriedade de troca de placas para os veículos que já estão em circulação. Isso quer dizer que um veículo já emplacado poderá circular com o modelo atual até o fim da vida, se permanecer com o mesmo dono e no mesmo município”, afirma a assessoria do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Quem desejar, pode fazer de forma voluntária o novo emplacamento do seu veículo, mesmo que não se encontre nas condições citadas anteriormente. O valor segue o mesmo do modelo anterior: R$ 219,35 para carros e R$ 90,12 para motos.
Segundo regulamentação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a mudança deverá ser implantada por todos os estados brasileiros até 1º de dezembro de 2018.
O motivo da mudança das placas é a unificação com os países que fazem parte do Mercosul. O Brasil é o terceiro a adotar o novo emplacamento, que já é seguido por Uruguai e Argentina. Além de se adequar ao que o bloco sul-americano sugere, o número de combinações alfanuméricas é muito maior. Com o modelo atual, são 175 milhões de possibilidades, enquanto o novo permite 450 milhões.
Como serão as novas placas?
Sequência de números e letras
As novas placas terão 4 letras e 3 números, diferente das 3 letras e 4 números atuais. Vale lembrar que a placa não seguirá uma sequência lógica, misturando números e letras. No Brasil, inicialmente o padrão seguirá a seguinte ordem:
Carros: LLL NL NN
Motos: LLL NN LN
*L = letra / N = número
Cor e tamanho
Outra mudança notável nas novas placas será a cor. O fundo deixa de ser cinza e passa a adotar a cor branca, tendo variações na cor da fonte.
- Veículo de passeio particular: preto
- Carro antigo de colecionador: cinza
- Automóveis comerciais ou de aprendizagem: vermelho
- Veículo diplomático ou consular: amarelo
- Carro especial (protótipos de testes, por exemplo): verde
- Automóveis de órgãos oficiais: azul
Já o tamanho permanece o mesmo das placas atuais: 40 x 13 cm para automóveis e 20 x 17 cm para motos.
Indicação de país, estado e cidade
A partir dessas mudanças, o nome do país será gravado numa faixa azul. Os nomes do estado e cidade, costumeiramente vistos nessa faixa de cima, serão alocados na parte direita da placa, juntamente aos respectivos brasões.
Dificuldade na falsificação
Nas letras e números haverá uma marca d’água com o nome do país e do Mercosul gravados. Essa medida dificulta a clonagem e falsificação das placas.
Além dessas alterações, as placas do Brasil conterão uma tira holográfica do lado esquerdo, um código bidimensional com informações do fabricante, a data de fabricação do carro e número serial da placa, bem como um QR Code, para que informações sobre o veículo possam ser consultadas instantaneamente pelas autoridades.
(Fotos: Reprodução/Internet)
Fontes: Folha de S. Paulo, Autopapo, Quatro Rodas e Detran-RJ